segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

O que aprendi! (observações sobre o handebol de Diadema em 2008)







O que aprendi!
Altos e baixos, descobertas e decepções, vitórias importantes e derrotas inesperadas, alegrias insuperáveis e choros marcantes. Assim, passou 2008 sobre nossas cabeças e por dentro de nossos corações. Cada um de nós poderia enumerar os seus próprios momentos inesquecíveis — e foram tantos! — ou aqueles momentos que, sinceramente, gostaria de deixar de lembrar.
Mas, se pensarmos bem, não é essa a busca mais recompensadora de nossas vidas? Ou seja, ter vivido com intensidade, ter experimentado os mais conflitantes sentimentos, ter suspirado exausto depois de ter lutado sem parar? Ou, de outra forma, ter encontrado o repouso temporário tão reconfortante após uma vitória e, logo em seguida, erguer-se refeito à espera do nosso próximo desafio?
Que orgulho é esse, sem explicação, de querermos assumir um compromisso incansável de, obstinadamente, almejarmos nos tornar ainda melhores, de desejarmos os tesouros mais inalcançáveis e as vitórias mais improváveis?
Numa palavra: se somos assim no Esporte, o seremos na vida!
Agindo assim, cada desafio nos recobrirá com essas forças que sempre acompanham quem ousa expandir seus limites: ir além... Em certos momentos — cada vez mais raros na vida — podemos juntar forças, juntar sonhos, juntar esperanças, juntar todas as diferenças e refazer histórias, reescrever destinos. Só nesses raros momentos de superação, de entrega, a história isolada passa a ser a história de um grupo. E, aí, o que cada um viveu, fica marcado também na lembrança de outros. O que um sonhou, também se encontrava, então, no sonho de outros. Uma conquista individual é substituída pela conquista de todos: no sonho, no Esporte, na vida! Mas, lembremos: esses momentos são raros!
Nesse ano aprendi muito. Sobretudo que, para haver uma vitória na quadra, antes ela tem que ter povoado nossa cabeça, tem que ter habitado nossos sentidos, tem que já estar assegurada e superada no próprio corpo, dentro de nós mesmos. Se não, na quadra, mesmo que saiamos com o resultado favorável, não teremos ganhado, de fato, nada.
Uma vitória precisa ser almejada, intensamente desejada, procurada. Tem que ser o resultado de um grande esforço, um coroamento: tem que dar trabalho alcançá-la. Ela não pode ser comprada como quem pede ao vendedor uma bala. Ela tem que ser conquistada por mérito, ser o reflexo de uma história, de um caminho. E, quanto mais verdadeiro, mais longo esse caminho, mais a vitória será saboreada e desfrutada. Vencer os Jogos Regionais , foi o ponto culminante de uma luta de quatro anos. Vencê-los estava em nosso destino. Tinha um sentido e representava um desafio que estava à altura dessa vitória que já habitava esse caminho. Essa vitória já nos pertencia. Éramos merecedores dela.
O que quero dizer é que precisamos estar à altura dos campeonatos que disputamos, das batalhas que nos dispomos a lutar, das vitórias que julgamos merecedores. E, para isso acontecer, sinceramente, temos que nos diferenciar: treinar, trabalhar e estudar — tudo isso junto —, treinar mais, saber fazer escolhas que só nós podemos fazer por nós mesmos, pensar em futuros impossíveis...
Mais do que vencer, é merecer vencer! Os corredores de longas distâncias, independentemente de suas colocações, sabem bem o que é merecer vencer. Sentir ao final — depois de exaurir todas as energias, lutando consigo mesmo, com as dores, dialogando com o sofrimento e espantando os mil demônios que a cada passada insistem em querer fazê-los desistir — a recompensa de ter cruzado a linha de chegada é um sentimento que traz sentido a todo o esforço por mais árduo que ele seja. Sempre me impressionou esse e tantos outros exemplos que o Esporte nos mostra, mas nunca tinha percebido nosso grupo como protagonista de um exemplo tão bonito. Bonito porque duradouro. Bonito porque intenso. Bonito porque desinteressado, movido pela paixão e cheio de incertezas.
Nossos vínculos não são apenas os que unem uma equipe. Eles são os vínculos que nos ajudaram a nos fazermos como pessoas, como atletas mais completos. E ser atleta, é também ter essa postura. Ser reconhecido não apenas pela vitória que se conquistou, mas pela maneira como se disputou, pela maneira como se encarou seu adversário, pela forma como utilizou o desafio para se superar. Ou seja, ser atleta, é ser mais a cada partida, é estar pronto para essa superação que o obriga a ser diferente a cada momento. Estar pronto para terminar um jogo diferente do que quando começou, encontrando no desafio, a força, a motivação, o talento para modificar-se. Abrir-se para o abismo, abrir-se para precipícios. O jogo enraíza-se em nós. O handebol nos transforma.

Altos e baixos...
Os aclives e declives da cidade de Barra Bonita prenunciariam os altos e baixos de um ano marcado por emoções contraditórias. No mesmo instante em que decidíamos — eu e o Fernando — sairmos das equipes por acharmos que não estávamos conseguindo fazer os atletas renderem aquilo que deveriam na quadra, nossa equipe feminina realiza uma final eletrizante na São Caetano Cup. Com certeza, uma das partidas mais bonitas do ano. Assim, possíveis mágoas se desfizeram entre os gritos merecidos de campeão. Masculino, por sua vez, decepcionante na São Caetano Cup, encanta na Copa Estadual realizando jogos fortes e de movimentações precisas. Feminino, que volta a jogar mal na Copa Estadual, acaba refletindo na quadra, os desentendimentos de fora: muita dificuldade de aceitar todas as pessoas da equipe, por mais diferentes que elas sejam. Algo precisava mudar. Forte devia ser o comando do feminino, cheio de personalidades fortes. O rumo precisava ser corrigido e os treinos, a partir daí, necessitavam de mais exigência.
No masculino, sentia-se no ar uma mobilização especial para os Jogos Regionais. Todos os esforços tinham essa data como prazo final, objetivo maior. Para alcançarmos esse objetivo maior, fizemos de tudo. Treinamos muito até os Jogos. E nos Jogos, surpreendemos adversários acostumados a nos vencer. Um título que nos aguardava: era nosso, merecidamente. Nesses dias, presenciei um handebol alegre, inteligente e muito coeso. Bons dias!
Enquanto o feminino seguia treinando forte, o masculino, aliviado diante da classificação para os Abertos e com os compromissos que colocavam o handebol em segundo e terceiro planos, quase nem treinava. Sem percebermos fomos rapidamente perdendo o que tínhamos, a duras penas, conquistado.
Vimos nos Abertos que não conseguimos dar o passo tão aguardado: conquistarmos a consistência de jogo que tanto diferenciam as equipes mais estruturadas. Jogadores talentosos perdidos em seus estilos pessoais pouco atentos ao que acontecia com a equipe. Os bonitos castelos ainda eram de areia! Difícil dar unidade a um grupo diante de tantas perdas. Seguimos até onde poderíamos chegar. Descobrimos pelo lado mais difícil que nem tudo é festa.
Quanto às garotas? Ah, nesses quatro anos de trabalhos com as equipes, talvez essa tenha sido nossa mais profunda decepção. No entanto, quantos de nós achamos isso, de fato? Quantos de nós sentimos, de verdade, a frustração de uma derrota indevida? Quantos de nós queríamos, realmente, aquela vitória? Olhássemos para cada uma das garotas poderíamos receber algumas respostas que não temos ainda. Não víamos nelas o brilho nos olhos de quem está pronto, tampouco o espírito combativo tão próprio dos vencedores. Sucumbimos, não sei por qual motivo, antes mesmo de entrarmos em quadra. E lá, na quadra, não acreditamos que podíamos reverter expectativas. Bom. Senão era esse o nosso momento, descobriremos. Só que agora, saberemos que vale à pena suar a camisa até que a última gota escorra da nossa testa.
Vencidos e Vencedores
Por último, observando um pouco a fase final da Liga e os desdobramentos de nossos jogos, aprendi também que o vencedor não é apenas aquele que levanta o troféu ao término do jogo, mas também aquele que permanece em pé, pronto para recomeçar tudo de novo: lutar, perder, ganhar, mas, sobretudo, continuar, permanecer erguido, inabalável. Assim, a história de uma equipe, não é a história de seus troféus, de suas medalhas, de seus campeonatos. É, sim, a história das dores, do suor, dos gestos inspiradores, dos sorrisos despretensiosos. É a história contada quando só o brilho das medalhas não alcança a grandeza do caminho. Aí, quando os gritos cessam, quando os hinos terminam e tudo se cala, uma inquieta verdade nos atinge. No apagar das luzes, no amanhecer solitário, reinventamos o caminho fitando horizontes distantes. Ganha quem permanece contando a história e não quem encara o troféu como o último passo. A vitória, nesse sentido, é só um recomeço.
De uma coisa não tenho dúvida. Depois de tudo, quando essa história acabar (agora ou daqui uns bons anos para frente), saberemos que no seu lugar, uma saudade imensa vai nos invadir. Quando esse vazio for sentido, serão as boas lembranças intensamente vividas em todos esses anos como atleta que preencherão nossos corações. E elas serão tão profundas que essa experiência única se transformará em modelo de nossa própria vida.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Garotas campeãs da Liga Metropolitana de Handebol Amador


Terminando a fase classificatória da Liga em 2008, uma boa hora para revermos nossa caminhada e juntarmos as tão necessárias forças para terminarmos bem o ano. Ainda temos pela frente os Jogos Abertos, as semifinais da Liga e os Jogos da Primavera.
Revi algo que tinha escrito às garotas campeãs e achei interessante colocar aqui...
Ai, vai!
Recados às nossas atletas...

Jadna
Nossa capitã. Parabéns. Que mais posso dizer? Poderia dizer o quanto você melhorou como atleta, o quanto está sendo importante como líder de um grupo que começa a perceber que pode ser vencedor, o quanto se dedica aos treinos (e isso faz uma diferença enorme). Lembro-me da pequena garota, ainda um pouco fora de forma, lá na Mercedes, na primeira partida que fez com a gente. Já sabia que essa mesma garotinha iria nos dar muitas alegrias. E que só dependeria de você conseguir uma condição física e técnica ainda melhores. Pois bem, seu esforço foi coroado. No esporte, mas também sei que é uma batalhadora na vida. Fiquei muito orgulhoso de poder passar para suas mãos a primeira taça nossa tendo-a como capitã. Merecemos mais, ou duvidam disso?
Capitã, levanta a taça que ela representa resultado do esforço de um ano inteiro...

Nádia
Nossa temperamental Nádia. O que para as outras pessoas pode até ser uma manha aqui, outra ali (e, sendo bem sincero, é manha mesmo!!), sabemos o quanto se esconde atrás desse comportamento, uma vontade muito grande de querer ser o centro das atenções. Talvez porque você o mereça mesmo. Ou ainda tem dúvidas do quanto se tornou importante para a nossa equipe? Tem dúvidas da sua melhora, do quanto progrediu? Mas também do quanto ainda poderia ter melhorado se substituísse essa manha toda por uma aplicação ainda maior? O que posso dizer é que vejo também aí nessa manha, uma escondida maneira de se inconformar... De querer encontrar o caminho da excelência. Se isso continuar a movê-la, tenho certeza de que conseguirá dar os saltos que tanto sonha dar.

Karina
Já dissemos e vamos repetir... Se treinasse mais e se se desse o valor que eu e o Fernando damos ao seu handebol, estaria numa condição ainda melhor que a de hoje. Ou duvida disso. Você faz parte da equipe tanto quanto as outras garotas. Todas erram, todas têm problemas, algumas desistem, outras insistem fazer o que as motiva, o que as alegra. O handebol é parte de sua vida? Então, não tenha medo de seguir nesse caminho.

Fernanda.
Lado esquerdo... Lado forte... Lado esquerdo... Lado forte... Sabe qual é o seu lado forte? O de dentro... Tão dentro, que às vezes não deixa ninguém saber que ele existe. E sabe por quê? Porque acha que esse lado é o lado que a expõe, o lado que a revela sentimental, meiga e que a faz fraca... Mas, saiba: não é. É o seu lado forte mesmo. O lado companheiro e solidário. Assim você se demonstra na defesa, assim você ajuda a dar coesão ao nosso grupo. Sem sua presença constante nos treinos e nos jogos, nossa equipe, seria menos do que é. Só precisa deixar de querer esconder o tempo todo esse lado forte que tanto a faz ser especial para nós.

Solange.
Ô garota difícil. Tão geniosa e também tão meiga... Como pode isso dentro de uma pessoa só? Pois é, essa é a Solange. Confesso que até eu tinha medo de me deparar com você num dia de fúria, contrariada, sempre a ponto de estourar e a um passo de perder a linha... Mas a Sol foi mudando, entendendo mais nossas dificuldades enquanto grupo e aprendendo a dosar seus rompantes. Logo se enturmou. Encontrou nas garotas da equipe também amigas para momentos que extrapolam a quadra. A garota sincera, de humor refinado, de temperamento forte e crítica soube encontrar nos gols que faz uma forma bonita de extravasar as tensões, as dores e o sofrimento. A Sol como o próprio apelido diz, é uma estrela. Uma estrela que a gente não sabe mais ficar sem. Um treino com a Sol é sempre um treino iluminado e aquele certo receio que tinha no começo se tornou completo deslumbramento por ver tão belos gols, tão bela maneira de jogar.

Débora.
Uma paixão a move, disso temos certeza. Podem haver outras paixões, é claro, mas uma é a principal: jogar handebol. Ah, o quanto é bom ver que aquela garota introvertida, tímida e assustada com o jeito demasiado extrovertido de suas colegas de equipe, veio a se tornar uma enorme goleira. Tão grande que, apesar do tamanho, é capaz de ofuscar o brilho atacantes de modo que uma bola quase sem chance de defesa se torna um aplauso para a nossa goleira. Uma defesa é capaz de tirar sorrisos, é capaz de renovar as esperanças de uma equipe, de permitir reações, de reviver o espetáculo. Some-se a isso o fato de que você se tornou nossa primeira atacante, com lançamentos precisos, lançamentos que são assistências, lançamentos que, tão bonitos quanto suas defesas, fazem a gente perceber o quanto somos loucos, o quanto somos tomados por essa paixão que a Débora tanto sabe fazer a gente sentir todo o tempo na pele...

Silvana.
Sem jogar com a gente, já a admirava. Vendo-a jogar, encantava-me. E pensava, que alegria seria poder ser o técnico dela. Admirar-me vendo-a jogar com a gente. Garota difícil de mostrar os sentimentos, difícil de se abalar, por isso, capaz de decidir. Pedra rara, jóia lapidada. Sua experiência, sua simplicidade para jogar, seu sério envolvimento, sua alegre motivação não só nos ajudam como equipe, também nos ajudam como pessoa. Não é à toa que a chamam de tia. Uma linda tia. Aquela pessoa com a qual aprendemos sempre. Só que com ela aprendemos da forma mais alegre e fazendo o que mais gostamos.

Maria.
Ah, Maria. Tanto a dizer para você... Já aprendi a conviver com esse misto de amor e fúria, amor e ódio, amor e descompasso, amor e destempero. Ah, mas sobretudo o amor... Não é isso o que nos guia na vida, não é isso que a faz ser do jeito que só você sabe ser? Contagiante, intensa, divertida, o centro: uma estrela. Essa baianidade fulminante, esses hormônios à flor da pele. Maria parou os regionais. Verdade. Pararam para admirar essa baiana que se atreve a jogar handebol e que, se me permitem a ousadia inconseqüente, tão bem sabe mexer os quadris.

Carolzinha.
O que esperar de uma garota que para se alojar numa sala de aula nos regionais trouxe a própria barraca de camping? Ou que, dez minutos antes de um jogo da Liga vai tranqüilamente no banheiro descarregar todas as tensões escatológicas e praticamente interdita o vestiário para as adversárias que acabavam de entrar? Ou que é capaz de armar o maior choro só porque uma amiga disse que ela era, — o que mesmo? — chata? Ou que insiste em continuar na equipe apesar de todas as resistências que encontrou no começo (até ela mesma perceber que o que ela achava que era algo contra a pessoa dela, na verdade era apenas uma forma de cobrança, uma forma inadequada de mostrar o quanto ela é importante para o grupo)? Ou de uma garota que mesmo sem efetivar o contrato com a prefeitura se dispôs a dar os primeiros passos como professora e a ensinar o que daqui a alguns anos talvez se transforme na próxima equipe de Diadema? Tudo isso é a Carolzinha. Tão importante e tão surpreendente. Todos sabem que aceitar a Carolzinha como central é entregar, de alguma forma, seu destino um pouco nas mãos dela. E não é isso, por si só, uma grande aceitação?

Josi
Sabemos de sua torcida pela gente... Uma torcida que se transforma em ação. Não consegue desgrudar do handebol porque esse vício pegou você também de jeito. Nessas finais todas perguntaram porque não estava lá. Todas gostam muito de sua presença, quando treina, quando joga. Só pedimos para que ouça a todas e não saia o ano que vem, continue. Sua força, sua paciência, seus conselhos são muito importantes para nós.

Caroline
Outra garota geniosa, autêntica, sincera, espontânea... Outra garota importante para a gente. Passar por cima das cutucadas e provocações das garotas foi algo que fez com facilidade. Enturmou-se e tanto quanto as outras faz parte dessa nossa equipe. Esperamos contar com sua alegria, sua dedicação, seu empenho nos treinos e nos jogos por muito tempo. Sabemos que podemos errar em nossas decisões, sabemos que podem não concordar, mas tudo o que fazemos é para levar em conta o futuro de vocês enquanto equipe. Confiamos em todas, especialmente em você, no seu talento e na sua liderança.



Nicolli
Minha aposta pessoal. Não é tarefa fácil transformar uma aluna em atleta. Ainda continua esse processo de lapidação. Está incompleto ainda. Será que poderemos ver tudo o que uma garota com tantas qualidades pode desenvolver? Não tenho dúvidas que se a dedicação superar as dificuldades que enfrentamos sempre pelo caminho, você se tornará uma grande atleta. Algumas qualidades já a diferenciam. Sabe escutar, sabe entender o momento que vive dentro da equipe, sabe esperar, é inteligente, é observadora e é encantadora. Diadema precisa de você, saiba disso. Você me disse no jogo para eu não ficar comparando você com ninguém. É verdade. Essas qualidades que citei aí, outras as possuem, mas poucas possuem todas juntas.

Janaína
Você se lembra dos primeiros treinos aqui com a gente? Eu lembro. Se tem uma coisa que nos faz melhores do que éramos no dia anterior é o fato de acumularmos boas lembranças. Pois, é. Eu me lembro da Janaína perguntando dos treinos, da Janaína afastada das outras, toda tímida, calçando seu stabil antes de começar o horário do treino. Lembro da Janaína toda imponente com seus 1,50m me dizendo que era meia-esquerda e que jogava na equipe das veteranas do Diadel, uma equipe que já fez história aqui na cidade. Lembro-me dos seus arremessos de apoio que freqüentemente encontravam no caminho até o gol o rosto das garotas. Era uma pancada atrás da outra. Aos poucos ela foi aceitando ser a armadora central. Lembro-me das conversas que tínhamos sobre tantas coisas no começo, quando não éramos ainda um o desafeto do outro. Da Janaína, tornei-me amigo no mesmo tempo em que me tornei o seu técnico. Isso cria vínculos. Só que aí descobri que na escala dos técnicos e professores eu era o último... Primeiro vinha o Valensa, depois o Fernando, depois a Leyla, depois não sei mais quem, mais outro, mais outro e depois o Zé Roberto... Acostumei a ver na cara de buldogue no treino uma forma toda própria de se dirigir à vida também. Janaina nos treinos e nos jogos é como é na vida. Atira-se, quer decidir, quer chamar a responsabilidade para si, quer enfrentar, quer brigar, quer resolver. Sua virtude é também seu vício. No entanto, vai aprendendo (sei que aprende) a dividir a responsabilidade e se torna uma garota que começa a ver diferente algumas coisas. O que era sua maior característica teve que ser amadurecida: o ímpeto, a ousadia. O que era o mais difícil de dizer para a Janaína sem receber em troca aquela fulminante cara de buldogue, era que nem sempre ela deveria arremessar ou que ela não deveria precipitar-se.
Bom, a equipe de Diadema não existe sem você. Se você não estivesse aqui, nossa equipe, de alguma forma, teria que ser reinventada. Diadema seria outra. Por isso é tão ter você ao nosso lado. Existe pessoa mais companheira de todas vocês, garotas e garotos, que a Janaína? Existe alguém que se identifica mais do que a Janaína com nossa equipe do que ela que nos acompanhou pra todos os lados, para o fundo do poço ou para as comemorações mais emocionantes? Pensem num momento marcante aqui da nossa equipe e tentem ver se ela não estava presente. Duvido que consigam.

Emmanuelle.
Tê-la na nossa equipe é um privilégio. Poder vê-la evoluindo, poder vê-la se tornando peça fundamental para nós; vê-la se identificando com as garotas e as modificando com seu jeito meigo e verdadeiro é algo que tem feito a gente melhorar como equipe. Sabemos das dificuldades que tem para poder vir treinar, da distância, mas sabemos também o quanto sua dedicação tem tornado-a mais habilidosa, mais forte, mais rápida. Vemos o quanto gosta de jogar handebol, o quanto a faz feliz poder ser parte de uma equipe em que é reconhecida como importante. Sua vontade de aprender, a adaptabilidade, a alegria, o empenho mostram que somos, eu e o Fernando, privilegiados por termos você como nossa atleta.

Tati
A pequena Tati cresceu. Cresceu tanto que já se encaminha para uma nova fase em sua vida. Mas sabemos que o handebol sempre fará parte de sua vida, de seus sonhos, de seus horizontes. Aqui, as portas estarão sempre abertas, pois Diadema é a sua casa. O que temos que dizer é apenas o quanto estamos agradecidos por você fazer parte dessa linda história do nosso handebol; agradecidos pelas ajudas, por participar com a gente de momentos tão intensos e bonitos.

Ananda
Ão, ão, ão... Ananda Seleção... Nosso grande orgulho, nossa grande atleta. Mostrou isso nessas finais com a gente. A maturidade com que joga, a percepção do jogo, a vontade, a garra e o talento fazem de você alguém que não só Diadema precisa muito, mas também o Brasil. Ser atleta é isso. É entregar-se a algo sem limites, lutar, lutar e não desistir. É descobrir que a alma de todas em quadra se soma à sua para provocar a diferença. E você sabe tão bem causar isso. Conhecemo-nos já faz tempo, somos parte de uma família não é mesmo? E quem ama desse jeito só pode querer o bem da pessoa onde ela esteja. Por isso, saiba que sempre haverá muita gente torcendo por suas vitórias, desejando que seus esforços se transformem nas mais altas conquistas... Faça isso pela gente...

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Abertos, vamos nós! A experiência dos Jogos Regionais de 2008.


Diadema e a Segunda Divisão
Criada a Segunda Divisão nos Jogos Regionais, um erro foi corrigido. Mostrou-se a força de uma cidade que corre com os grandes da região (São Caetano do Sul, São Bernardo, Santos, Santo André, Osasco, Praia Grande, Mauá e Guarujá) mas não tem — nem de perto — o apoio esperado para se empreender uma luta tão desigual no campo esportivo. Hoje, os gastos com as modalidades de quadra (Futsal, Basquete, Handebol e Voleibol) não passam os R$ 40.000,00 anuais (na verdade, bem menos que isso, pois o orçamento previsto nunca se cumpre). Investimento que mal paga as taxas administrativas e de arbitragem das Ligas.
Os resultados expressivos conquistados nesse ano de 2008 com uma pequena delegação, colocaram Diadema na terceira colocação da Segunda Divisão dos Jogos Regionais de São Caetano do Sul. Mais um passo e nossa cidade estaria no ano que vem entre as oito maiores cidades da Região 1. Numa região competitiva como essa, estar entre as três primeiras cidades da Segunda Divisão é um mérito incomum. Ficamos atrás de Peruíbe e São Vicente. Atentemos então para o principal ponto: e se investíssemos, de fato, no Esporte? Se investíssemos tempo, se investíssemos numa estrutura mais organizada, se investíssemos em idéias criativas e fôssemos atrás delas até perdermos o fôlego de tanto corrermos atrás de possíveis cenários positivos? E se descobríssemos que um pouco do tempo perdido pudesse ser transformado em empenho para conquistar espaço nesse terreno recompensador que é o do Esporte amador?
Será que investindo mais (não só dinheiro!!!) não ajudaríamos a construir sonhos mais palpáveis e não estaríamos, de alguma forma, dando em troca um pouco do muito que “atletas esquecidos” insistem em erguer com as próprias mãos? A vitória não seria de todos se ajudássemos, no que nos compete — enquanto gestores e funcionários públicos — a arquitetar políticas públicas esportivas que diminuíssem fossos sociais?



Mais uma vez: uma proposta de política pública
Para tanto, insisto aqui em dois pontos fundamentais para a organização de políticas públicas para o Esporte Amador. O primeiro ponto que gostaria de destacar é a facilitação, na própria cidade ou em cidades adjacentes, da exigência de uma continuidade educacional para os atletas. Uma via de mão dupla uma vez que o atleta é divulgador da instituição e a ela ajuda também em suas próprias competições. Temos exemplos hoje no próprio handebol com a Unip patrocinando a equipe de São Caetano do Sul Feminina e, de outra forma, a Universidade Metodista com o handebol de São Bernardo. O outro ponto é encarar o Esporte, ele mesmo, como uma possível via de entrada no meio de trabalho. Se não primeiro ponto, o Esporte é meio para uma profissão, nesse ponto, o próprio Esporte é o fim. Ele mesmo deve ser encarado como uma profissão e, para tanto, o poder público é um arregimentador de possibilidades (patrocínios, salários, centros esportivos) e gerenciador indireto, haja vista que os custos do erário público se condensam em torno do esforço institucional para a obtenção de recursos. Essas são situações ideais. Não compete ao poder público, no meu entender, pagar salários desproporcionais a atletas de alto nível, mas, se for o caso, garantir a existência de equipes competitivas para que elas possam despertar interesses mercadológicos, só que devidamente fiscalizados e acompanhados por essa gestão indireta.
Sejamos claros. Até a categoria Sub-21, o poder público deve incentivar solidamente com amparos constantes e uma estrutura minimamente aceitável para que seja garantida a efetivação de uma das duas possibilidades: ou o atleta participa de campeonatos até uma certa idade e garante sua formação acadêmica ou (o que não elimina a primeira) segue sua vida esportiva como atleta (não mais amador) inserindo-se no mercado de trabalho por essa via. Não é essa, uma forma a mais de propiciar um futuro menos prometido e mais conseqüente?
Alternativas se colocam e devem ser propostas, mas o espírito de políticas públicas mais eqüitativas e positivas no âmbito esportivo precisa se tornar tema de debate na esfera municipal. Pois acima de tudo o atleta iniciante, amador, apaixonado, compete na cidade e depois vai para um clube. Isso de forma alguma se confunde com uma política excludente, porque o que se faz é justamente aumentar a base, aumentar a abrangência e qualidade da formação esportiva. E isso é, principalmente, função do poder público.
Esperamos que esse cenário esboçado nos Jogos Regionais desse ano, mas há muito tempo sabido por nós, possa dar a Diadema um rumo nas políticas públicas esportivas e, assim, garantir por parte de quem administra a seriedade do emprego do tempo e do gasto do erário.


Avaliando os Jogos
Mais festivo. Os Jogos Regionais desse ano tiveram como marca o equilíbrio técnico nas partidas (ainda que haja ainda alguns ajustes a serem feitos na subida e descida nos rankings), mais equipes felizes, mais podiums, mais premiações. Quadras muito bem cuidadas e de boa qualidade para a realização das partidas.
No entanto, uma cidade que não se envolveu nos Jogos. Pouca participação da população nada contagiada como o torneio. Pouca informação visual sobre os jogos fora das praças esportivas e um site que se atualizava só após a realização das partidas. Resultado: ginásios vazios até mesmo em finais de imensa importância. Uma organização fria, pouco preocupada com o espetáculo e a grandiosidade do evento, mas talvez ciente da estrutura privilegiada de que dispõe a cidade de São Caetano do Sul.
Contraste flagrante no ar dos Jogos. O ambiente festivo de um ranqueamento mais justo era obscurecido pela formal e burocratizada organização dos jogos. Tecnicamente bem executada — pelo menos aos olhos de quem vivenciou o torneio da quadra — mas aquém das mudanças para as quais as cidades haviam se preparado.
Para quem for sediar os Regionais, esperaremos, menos jogos em cada modalidade de quadra (pois as duas divisões acabaram tirando em muitas ocasiões, a formação de finais devido à separação das cidades), torneios mais rápidos (em algumas categorias ou naipes, dois ou três dias), algumas possíveis pré-classificações com a inexistência de adversários e uma ansiedade muito grande para a classificação aos Abertos.
Das duas, uma. Ou as cidades que chegaram à primeira divisão, decidem investir um pouco e tornam-se concorrentes, de fato, junto às grandes potências do Estado e da Região ou, ascendem num ano para a primeira divisão e retornam no ano seguinte para a segunda divisão. A permanência na primeira divisão da região um do Estado de São Paulo requer, sobretudo, uma visão diferente sobre o entendimento do que é o esporte amador.



Avaliando a nossa organização nos Jogos.
Um contínuo contato dos organizadores com os técnicos, o suporte dos professores que auxiliaram no dia-a-dia da ida e vinda nos deslocamentos até os locais de competição e a pontualidade do transporte contribuíram para a tranqüilidade do andamento das ocorrências. O contato fácil por telefone com o grupo que organizava nossa participação fez com que não ocorressem sobressaltos nem surpresas desagradáveis.
Além disso, os organizadores da delegação e os dirigentes estavam sempre presentes aos jogos. Notávamos, sobretudo, que a presença deles não era apenas formal, compulsória, mas vinha acompanhada de uma verdadeira torcida, própria de quem realmente se envolve e tem afinidades com o que está ocorrendo.
Além disso, houve um entendimento de que a organização Central dos Jogos quis privilegiar demais a cidade-sede, pouco se importando com a real dimensão e necessidade de outras cidades. Percebemos um acompanhamento mais próximo de nossos dirigentes junto ao Comitê Central para diminuir os possíveis erros de tabelas e as inevitáveis alterações bruscas nos locais e horários das competições. Do mais, tínhamos noções vagas do que ocorria por não estarmos mais próximos e porque não vivíamos o ambiente dos alojamentos.
Aos atletas, foi destinada uma cota diária de R$ 10,00. Quantia, ao meu ver, insuficiente não bastasse a dificuldade de fazer ser aceito o tíquete. Quem, em sã consciência, acharia que um vale refeição de dez reais alimentaria os atletas? Contando que almoço ou janta, incluindo bebida e sobremesa saía bem mais do que esse valor. Resultado, sorte do Habib’s, azar o nosso, que deixamos nossos atletas à base de esfihas por quatro ou cinco dias, afora as situações de bastante criatividade para gastar de outra forma (nutritiva, diga-se de passagem) os vales.
Não se atentou para o fato de que, envolvidos em competição rotineira como são os Jogos Regionais, os atletas gastariam bem mais com transporte do que normalmente gastam vindo treinar. Bom, os técnicos foram obrigados a arcar com essa impensada atitude, pois o transporte deslocou os atletas do local de treino para o local de competição apenas.
Além disso, não dispúnhamos de água nem de qualquer kit de primeiros socorros ou medicamentos, esparadrapos, faixas, gelo. Tudo o que se arranjava ou vinha da enfermaria do ginásio (que nem sempre estava presente) ou do que tínhamos adquirido nós mesmos.
Por último, se se optou para a delegação não alojar, o certo, talvez fosse, mesmo assim, o grupo dirigente alojar na cidade, a fim de garantir mais agilidade no contato com o Comitê Central, mais agilidade na resolução de problemas e menos demora nos deslocamentos.

domingo, 16 de março de 2008

Teve o IV São Caetano Cup...






É. 2007, com certeza, foi um ano especial para nós do handebol de diadema. Participamos do IV São Caetano Cup com três equipes. O Feminino ficou em terceiro lugar no livre, o masculino juvenil ficou com o segundo lugar e o masculino livre, em quinto. Com partidas sempre muito disputadas, conseguimos imprimir um padrão de jogo mais consistente. Foram cinco dias de muita alegria, apesar do cansaço que começou a nos dominar devido à maratona incessante de jogos. De manhã, de tarde, de noite... E nossos garotos e garotas não fizeram por menos. Transformaram esse esforço todo em resultados muito importante para nós. Pudemos atestar a qualidade do campeonato e o quanto estávamos à altura de disputá-lo. Muitos dos garotos que estavam com a gente desde o ano de 2006, puderam mostrar o quanto tinham desenvolvido e aprendido. Jogaram com garra, com vontade e mostraram que uma equipe esforçada como a nossa, tinha direito de sonhar com algumas medalhas... Para isso, os treinos teriam que mostrar essa determinação, mesmo sabendo (e ficamos realmente sabendo disso) que os altos e baixos no desempenho acompanhariam esse ano de participação efetiva em vários e importantes campeonatos.
Bom. Vale aqui, publicarmos os resultados desse importante campeonato.

CLASSIFICAÇÃO FINAL JUVENIL MASCULINO
-CAMPEÃO -VERA LOMBARDI - SP
-VICE-CAMPEÃO -DIADEMA - SP
-LIGA COLEGIAL - SP
PETROPOLITANO - RJ
IMES - SP
- DIA: 28/04 SABADO- LOCAL: MARLENE JOSÉ BENTO
09:40 J01 LIGA COLEGIAL 08 X VERA LOMBARDI 18
11:20 J02 PETROPOLITANO 10 X DIADEMA 14
12:10 J03 LIGA COLEGIAL 10 X IMES 00

AVENIDA KENNEDY, S/N - BAIRRO SANTA MARIA - SÃO CAETANO DO SUL
DIA: 29/04 DOMINGO- LOCAL: MARLENE JOSÉ BENTO
10:30 J04 PETROPOLITANO 12 X IMES 14
13:50 JO5 DIADEMA 13 X LIGA COLEGIAL 12
14:40 JO6 VERA LOMBARDI 16 X IMES 09

AVENIDA KENNEDY, S/N - BAIRRO SANTA MARIA - SÃO CAETANO DO SUL
DIA: 30/04 SEGUNDA- LOCAL: MARLENE JOSÉ BENTO
10:30 J07 PETROPOLITANO 13 X LIGA COLEGIAL 12
11:20 J08 VERA LOMBARDI 19 X DIADEMA 13
14:40 J09 IMES 00 X DIADEMA 10
15:30 J10 PETROPOLITANO 10 X VERA LOMBARDI 25

AVENIDA KENNEDY, S/N - BAIRRO SANTA MARIA - SÃO CAETANO DO SUL
DIA: 01/05 TERÇA - LOCAL: MARLENE JOSÉ BENTO
08:00 J11 SEMI FINAL 1 VERA LOMBARDI 19 X PETROPOLITANO 06
08:50 J12 SEMI FINAL 2 DIADEMA 15 X LIGA COLEGIAL 13
15:30 J16 DECISÃO 3º E 4º PETROPOLITANO 06 X LIGA COLEGIAL 14
16:20 J17 FINAL VERA LOMBARDI 23 X DIADEMA 15

CLASSIFICAÇÃO FINAL ADULTO MASCULINO
-CAMPEÃO -LEP SANTO AMARO -SP
-VICE-CAMPEÃO -IMES UIVERSIDADE - SP
RIBEIRÃO PIRES - SP
-NITEROI RUGBY - RJ-
-DIADEMA -SP
-APAH / POÁ - SP
-HAND POSITIVO -SP
-PETROPOLITANO - RJ
ITAPEVI - SP

DIA: 27/04 SEXTA- LOCAL: MARLENE JOSÉ BENTO
20:00 J01 RIBEIRÃO PIRES 23 X HAND POSITIVO 16
20:50 J02 ITAPEVI 00 X IMES 10
AVENIDA KENNEDY, S/N - BAIRRO SANTA MARIA - SÃO CAETANO DO SUL

DIA: 28/04 SABADO- LOCAL: MARLENE JOSÉ BENTO
19:00 J04 DIADEMA 11 X NITEROI RUGBY 14
19:50 J05 PETROPOLITANO 17 X HAND POSITIVO 15
20:40 J06 RIBEIRÃO PIRES 11 X LPE-SANTO AMARO 15
21:30 J03 LPE-SANTO AMARO 18 X POÁ 20
AVENIDA KENNEDY, S/N - BAIRRO SANTA MARIA - SÃO CAETANO DO SUL

DIA: 29/04 DOMINGO- LOCAL: MARLENE JOSÉ BENTO
19:00 J07 IMES 16 X NITEROI RUGBY 09
19:50 J08 ITAPEVI 15 X DIADEMA 16
20:40 J09 RIBEIRÃO PIRES 15 X PETROPOLITANO 06
21:30 J10 POÁ 11 X HAND POSITIVO 13
22:20 J11 LPE 15 X PETROPOLITANO 12
AVENIDA KENNEDY, S/N - BAIRRO SANTA MARIA - SÃO CAETANO DO SUL

DIA: 30/04 SEGUNDA- LOCAL: MARLENE JOSÉ BENTO
18:30 J12 NITEROI RUGBY 10 X ITAPEVI 10
19:20 J13 IMES 08 X DIADEMA 05
20:30 J14 RIBEIRÃO PIRES 19 X POÁ 08
21:20 J15 HAND POSITIVO 20 X LPE-SANTO AMARO 21
22:10 J16 POÁ 13 X PETROPOLITANO 11
AVENIDA GOIÁS , 3400 - BAIRRO BARCELONA - SÃO CAETANO DO SUL

DIA: 01/05 TERÇA - LOCAL: MARLENE JOSÉ BENTO
19:00 J18 DECISÃO 5º E 6º POÁ 12 X DIADEMA 13
19:50 J19 DECISÃO 3º E 4º RIBEIRÃO PIRES 18 X NITEROI RUGBY 17
20:40 J20 FINAL LEP-SANTO AMARO 16 X IMES 12
AVENIDA GOIÁS , 3400 - BAIRRO BARCELONA - SÃO CAETANO DO SUL

TABELA ADULTO FEMININO
CLASSIFICAÇÃO FINAL CADETE MASCULINO
-CAMPEÃO 0RIBEIRÃO PIRES - SP
-VICE-CAMPEÃO -LIGA COLEGIAL - SP
-DIADEMA - SP
-NITEROI RUGBY - RJ
0SANTANA DO PARNAÍBA -SP
-ITAPEVI - SP

DIA: 27/04 SEXTA- LOCAL: IMES UNIVERSIDADE
20:00 J01 LIGA COLEGIAL-SP 10 X ITAPEVI 00
20:50 J02 SANTANA DO PARNAIBA-SP 05 X DIADEMA 13
21:40 J03 NITEROI RUGBY-RJ 04 X RIBEIRÃO PIRES 14
22:30 J04 DIADEMA - SP 13 X LIGA CLEGIAL-SP 05
AVENIDA GOIÁS , 3400 - BAIRRO BARCELONA - SÃO CAETANO DO SUL

DIA: 28/04 SABADO- LOCAL: IMES UNIVERSIDADE
19:00 J05 NITEROI RUGBY 05 X DIADEMA-SP 16
19:50 J06 ITAPEVI 11 X SANTANA DO PARNAIBA 15
21:20 J07 RIBEIRÃO PIRES 18 X LIGA COLEGIAL 10
AVENIDA GOIÁS , 3400 - BAIRRO BARCELONA - SÃO CAETANO DO SUL

DIA: 29/04 DOMINGO- LOCAL: IMES UNIVERSIDADE
19:00 J08 ITAPEVI-SP 08 X DIADEMA-SP 08
19:50 J09 LIGA COLEGIAL-SP 12 X SANTANA DO PARNAÍBA-SP 10
20:40 J10 RIBEIRÃO PIRES 15 X ITAPEVI-SP 08
21:30 J11 NITEROI RUGBY 09 X SANTANA DO PARNAIBA 18
AVENIDA GOIÁS , 3400 - BAIRRO BARCELONA - SÃO CAETANO DO SUL

DIA: 30/04 SEGUNDA - LOCAL: IMES UNIVERSIDADE
19:00 J12 DIADEMA-SP 12 X RIBEIRÃO PIRES-SP 15
19:50 J13 ITAPEVI-SP 00 X NITEROI RUGBY-RJ 10
20:40 J14 SANTANA DO PARNAÍBA-SP 06 X RIBEIRÃO PIRES-SP 16
21:30 J15 LIGA COLEGIAL-SP 14 X NITEROI RUGBY-RJ 12
AVENIDA GOIÁS , 3400 - BAIRRO BARCELONA - SÃO CAETANO DO SUL

DIA: 01/05 TERÇA - LOCAL: IMES UNIVERSIDADE
19:50 J17 BRONZE NITEROI RUGBY-RJ 07 X DIADEMA-SP 12
20:40 J18 FINAL RIBEIRÃO PIRES-SP 09 X LIGA COLEGIAL-SP 08
AVENIDA GOIÁS , 3400 - BAIRRO BARCELONA - SÃO CAETANO DO SUL