As garotas entraram em quadra, segundo palavras do técnico Marcos, acomodadas diante da anterior vitória fácil contra a equipe de Tordesilhas no São Caetano Cup. Consequência dessa atitude pouco responsável foi que tivemos que enfrentar nossa primeira derrota. Arremessos que eram perdidos, invasões ao arremessar, erros de recepção e passes que complicavam a velocidade do jogo no ataque foram acarretando a malfadada derrota. Íamos insistindo em ações pouco inteligentes facilitando as roubadas constantes de bola das adversárias. Os mesmos arremessos da mesma meia direita não recebeu a atenção de uma marcação que precisava ser mais próxima e impeditiva da progressão fácil da jogadora.
No entanto, acredito que as garotos, de novo, estão com um grupo muito bom e merecedor de estarem à frente da competição. Um grupo que, apenas, precisa se encontrar mais em quadra, ser mais solidário, menos questionador nos momentos decisivos da partida e mais capaz de superar as adversidades. Só formarão um grupo de novo quando perceberem que o bem de cada uma na equipe passa pelo bem de todas as demais. Esse diálogo necessário e o entendimento de que não pode haver espaço para desavenças sem ponderação, irão conduzir as garotas ao lugar que merecem estar.
No entanto, acredito que as garotos, de novo, estão com um grupo muito bom e merecedor de estarem à frente da competição. Um grupo que, apenas, precisa se encontrar mais em quadra, ser mais solidário, menos questionador nos momentos decisivos da partida e mais capaz de superar as adversidades. Só formarão um grupo de novo quando perceberem que o bem de cada uma na equipe passa pelo bem de todas as demais. Esse diálogo necessário e o entendimento de que não pode haver espaço para desavenças sem ponderação, irão conduzir as garotas ao lugar que merecem estar.
Diadema 27 x28 Engenharia Mackenzie.
Mas vamos aos garotos e o seu desafio mais fácil até agora na Liga. E por ser, teoricamente, mais fácil, é o que mais nos preocupa. Acomodamo-nos. Paramos na boa colocação do goleiro nas bolas arremessadas dos nove metros e na imprevisível velocidade da reposição de bola, bem como na facilidade demasiada que encontraram os pontas para atuarem nesse jogo.
Ali seguia o jogo, entremeado por lampejos de organização e recheado de erros primários. Uma reação de esboçou... Uma corrida contra o tempo. Na verdade, uma corrida contra nós mesmos. Uma tentativa quase bem-sucedida de se desfazer os repetidos erros.
Um arremesso para fora do armador e recuperamos a bola sem levar gol. Tínhamos 23 segundos para armar a jogada e empatar o jogo que desde o início foi marcado por uma ausência muito grande de empenho defensivo. Além disso, não há como negar que o Guilherme no gol não estava nada inspirado deixando durante toda a partida que os pontas “deitassem e rolassem” fazendo gols de todos os jeitos. Mais de 50% dos gols foram marcados a partir da ponta. É certo que a cobertura sobre os meias, que quase não arremessaram, foi feita de maneira mais forte. O que não podíamos entender é que tantos gols fossem tomados ali, nas pontas e que não ficássemos atentos à diminuição do espaço, muito necessária para evitar os arremessos em deslocamento desses pontas. A marcação 5:1 dificultou a circulação da bola pelos armadores como queríamos o que, a partir do segundo tempo, propiciou uma saída rápida para contra-ataques eficientes. No ataque, os treinos começam a surtir efeito no ponto em que o jogo em profundidade está se tornando uma preocupação dos garotos. Os pivôs começaram a atuar da maneira como estamos treinando, forçando o bloqueio e facilitando a ação dos nossos armadores. Pena que essa ação ainda é muito irregular.
Assim, tiramos 5 gols no final do jogo. Restavam esses 23 segundos. Meu tempo já tinha sido pedido, então, restava ficarmos atentos ao gasto do tempo no ataque e uma finalização eficiente. Heitor distribui a bola para um jogo mais próximo dos 6 metros do Luiz que, entrando numa diagonal mais fechada para o centro, inverte a bola para o João Pedro, colocado na ponta direita. Ele que estava mais alto, teve apenas a chance de equilibrar o corpo e arremessar sob o contato violento do marcador um. Resultado: João Pedro ao cair sente a perna que já havia dado problema no ano passado mas consegue um sete metros faltando 10 segundos para terminar o jogo. Ele, machucado e tendo errado dois sete metros, não se apresenta para a cobrança. Eduardo calmamente se dirige à bola e chuta de forma certeira à meia altura do goleiro no seu canto esquerdo.
Jogo empatado. 9 segundos de tensão. A bola é reposta de forma rápida pela Engenharia Mackenzie e descobre o ponta já posicionado após o meio da quadra. Os árbitros desatentos dão sequência ao lance, irregular ao meu ver, e avança na lateral da quadra forçado pela marcação do Japa. Ele não é parado e mesmo na ponta, faz um gol faltando 2 segundos...
Perdemos de um gol um jogo que poderíamos ter ganho com facilidade. Descobrimos mais uma vez o amargo gosto da derrota. Não fosse o erro do árbitro, terminaria empatado o jogo, mas ainda assim sairíamos derrotados pois não soubemos aproveitar as chances devidas quando as tivemos em abundância. Erros constantes em arremessos previsíveis e uma circulação de bola pouco eficiente. Sete metros desperdiçados, erros constantes de finalização dos pivôs, tanto na recepção quanto na realização dos arremessos.
Atuações irregulares, posicionamentos deficientes e ações precipitadas no ataque. Erros que mostram que os treinos precisam ser mais eficientes, mais assimilados nos seus objetivos. Fato é que os testes acabaram. Nossas derrotas extrapolaram o curto espaço de tempo. Em cinco jogos perdemos cinco vezes. Três derrotas no São Caetano Cup, uma na Copa Estadual e outra, agora, na Liga. Independentemente das justificativas, nada nos tira o gosto amargo de experimentarmos uma fase ruim em nossa preparação.
Esperem dos treinamentos, uma exigência mais aguda, mais insistente e de maior cobrança. Precisamos reagir em momentos difíceis nas partidas. Passar por cima das desavenças e caminharmos juntos para encontrarmos a reconciliação com as vitórias. Para isso acontecer, os treinos vão ter que ganhar uma severidade ainda maior. Desconsiderarei nos jogos aqueles que não se empenharem nos treinos, ausentarem-se sem comunicar e demonstrarem estar pouco empenhados na preparação física.
Uma primeira virada é exigida de todos nós nesse momento difícil. Como vamos querer algo em troca se não mostramos em quadra que, apesar das dificuldades, temos o talento capaz de garantir um lugar de destaque para a nossa equipe?. Estamos prontos para essa virada? Ela não virá sem esforços e sem exigência de concentração, de empenho, de mudança de atitude. Os treinos terão que mostrar quem merece estar na quadra. No nosso próximo jogo, não iremos aceitar derrotas antecipadas ou provocadas por erros contínuos de nossa parte. Aquele ar derrotado ou cabisbaixo tem que sumir das nossas atuações sempre tão irregulares.
O momento, pois, é de virada. Mudança de atitude em tudo o que fazemos: no treino, no jogo, no comportamento com os nossos companheiros e, principalmente, no esforço que despendemos em cada um desses momentos. Confio que mudaremos!
Mas vamos aos garotos e o seu desafio mais fácil até agora na Liga. E por ser, teoricamente, mais fácil, é o que mais nos preocupa. Acomodamo-nos. Paramos na boa colocação do goleiro nas bolas arremessadas dos nove metros e na imprevisível velocidade da reposição de bola, bem como na facilidade demasiada que encontraram os pontas para atuarem nesse jogo.
Ali seguia o jogo, entremeado por lampejos de organização e recheado de erros primários. Uma reação de esboçou... Uma corrida contra o tempo. Na verdade, uma corrida contra nós mesmos. Uma tentativa quase bem-sucedida de se desfazer os repetidos erros.
Um arremesso para fora do armador e recuperamos a bola sem levar gol. Tínhamos 23 segundos para armar a jogada e empatar o jogo que desde o início foi marcado por uma ausência muito grande de empenho defensivo. Além disso, não há como negar que o Guilherme no gol não estava nada inspirado deixando durante toda a partida que os pontas “deitassem e rolassem” fazendo gols de todos os jeitos. Mais de 50% dos gols foram marcados a partir da ponta. É certo que a cobertura sobre os meias, que quase não arremessaram, foi feita de maneira mais forte. O que não podíamos entender é que tantos gols fossem tomados ali, nas pontas e que não ficássemos atentos à diminuição do espaço, muito necessária para evitar os arremessos em deslocamento desses pontas. A marcação 5:1 dificultou a circulação da bola pelos armadores como queríamos o que, a partir do segundo tempo, propiciou uma saída rápida para contra-ataques eficientes. No ataque, os treinos começam a surtir efeito no ponto em que o jogo em profundidade está se tornando uma preocupação dos garotos. Os pivôs começaram a atuar da maneira como estamos treinando, forçando o bloqueio e facilitando a ação dos nossos armadores. Pena que essa ação ainda é muito irregular.
Assim, tiramos 5 gols no final do jogo. Restavam esses 23 segundos. Meu tempo já tinha sido pedido, então, restava ficarmos atentos ao gasto do tempo no ataque e uma finalização eficiente. Heitor distribui a bola para um jogo mais próximo dos 6 metros do Luiz que, entrando numa diagonal mais fechada para o centro, inverte a bola para o João Pedro, colocado na ponta direita. Ele que estava mais alto, teve apenas a chance de equilibrar o corpo e arremessar sob o contato violento do marcador um. Resultado: João Pedro ao cair sente a perna que já havia dado problema no ano passado mas consegue um sete metros faltando 10 segundos para terminar o jogo. Ele, machucado e tendo errado dois sete metros, não se apresenta para a cobrança. Eduardo calmamente se dirige à bola e chuta de forma certeira à meia altura do goleiro no seu canto esquerdo.
Jogo empatado. 9 segundos de tensão. A bola é reposta de forma rápida pela Engenharia Mackenzie e descobre o ponta já posicionado após o meio da quadra. Os árbitros desatentos dão sequência ao lance, irregular ao meu ver, e avança na lateral da quadra forçado pela marcação do Japa. Ele não é parado e mesmo na ponta, faz um gol faltando 2 segundos...
Perdemos de um gol um jogo que poderíamos ter ganho com facilidade. Descobrimos mais uma vez o amargo gosto da derrota. Não fosse o erro do árbitro, terminaria empatado o jogo, mas ainda assim sairíamos derrotados pois não soubemos aproveitar as chances devidas quando as tivemos em abundância. Erros constantes em arremessos previsíveis e uma circulação de bola pouco eficiente. Sete metros desperdiçados, erros constantes de finalização dos pivôs, tanto na recepção quanto na realização dos arremessos.
Atuações irregulares, posicionamentos deficientes e ações precipitadas no ataque. Erros que mostram que os treinos precisam ser mais eficientes, mais assimilados nos seus objetivos. Fato é que os testes acabaram. Nossas derrotas extrapolaram o curto espaço de tempo. Em cinco jogos perdemos cinco vezes. Três derrotas no São Caetano Cup, uma na Copa Estadual e outra, agora, na Liga. Independentemente das justificativas, nada nos tira o gosto amargo de experimentarmos uma fase ruim em nossa preparação.
Esperem dos treinamentos, uma exigência mais aguda, mais insistente e de maior cobrança. Precisamos reagir em momentos difíceis nas partidas. Passar por cima das desavenças e caminharmos juntos para encontrarmos a reconciliação com as vitórias. Para isso acontecer, os treinos vão ter que ganhar uma severidade ainda maior. Desconsiderarei nos jogos aqueles que não se empenharem nos treinos, ausentarem-se sem comunicar e demonstrarem estar pouco empenhados na preparação física.
Uma primeira virada é exigida de todos nós nesse momento difícil. Como vamos querer algo em troca se não mostramos em quadra que, apesar das dificuldades, temos o talento capaz de garantir um lugar de destaque para a nossa equipe?. Estamos prontos para essa virada? Ela não virá sem esforços e sem exigência de concentração, de empenho, de mudança de atitude. Os treinos terão que mostrar quem merece estar na quadra. No nosso próximo jogo, não iremos aceitar derrotas antecipadas ou provocadas por erros contínuos de nossa parte. Aquele ar derrotado ou cabisbaixo tem que sumir das nossas atuações sempre tão irregulares.
O momento, pois, é de virada. Mudança de atitude em tudo o que fazemos: no treino, no jogo, no comportamento com os nossos companheiros e, principalmente, no esforço que despendemos em cada um desses momentos. Confio que mudaremos!